24.8.06

Ahh não!! Plutão é planeta anão...

Finalmente saiu!! Cerca de 2500 astrônomos reunidos na República Tcheca definiram se Plutão se encaixa na categoria de corpo celeste. Desde que no ano passado foi descoberto um objeto maior e mais distante da Terra que Plutão, alguns cientistas questionaram se o objeto, que é menor que a Lua, merece o título. Xena (como foi apelidado) ou 2003 UB313 (nome verdadeiro) modificou a definição de planeta. Plutão foi "rebaixado" à categoria planeta anão.
Durante os 12 dias de encontro da União Astronômica Internacional em Praga, os especialistas determinaram quais os critérios para que um objeto celeste seja um planeta. Depois, os cientistas analisaram se Plutão perde a denominação de planeta ou Xena passa a fazer parte do Sistema Solar. Em geral, os astrônomos descrevem como planetas objetos grandes e esféricos que orbitam uma estrela. Na reunião, os cientistas detalharam essas características, considerando a massa do objeto, a órbita e a distância que ele está da sua estrela.
De recordação agora só ficam os antigos livros que nos ensinaram a contar até nove o número de planetas no sistema solar. O astrônomo norte-americano Percival Lowell foi um dos investigadores de Plutão mais dedicados, mas nada descobriu. Doze anos depois de sua morte, seu antigo observatório, o Flagstaff, no Arizona, contratou um astrônomo mais jovem para continuar o trabalho. Plutão foi descoberto em Fevereiro de 1930 pelo jovem Clyde Tombaugh, que na época tinha 24 anos e conseguiu fotografá-lo. Clyde Tombaugh morreu 17 de janeiro de 1997.

2 Comments:

At 25/8/06 14:34, Anonymous Anônimo said...

A tragédia foi ver a reportagem do Jornal Nacional (sobre o rebaixamento de Plutão) acabar citando que os astrólogos não estão incomodados com essa notícia. Segundo eles, sendo planeta ou não ele influencia na vida das pessoas...

 
At 26/8/06 21:19, Blogger Anselmo Augusto de Castro said...

Concordo com você Bonin, foi terrível ver aquilo. Foi dado mais destaque aos astrólogos do que a própria reunião em Praga. É uma vergonha!

 

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