Metal líquido. Será?
Diretamente da era espacial, assim como a célula de combustível ou de energia, como preferem alguns, essa tecnologia permite a obtenção de estruturas mais robustas, mais leves e resistentes à oxidação além de serem muito mais maleáveis durante o processo de modelagem. Um sonho real considerado pelos pesquisadores, o primeiro passo na direção de uma nova era do aço.
Desde quando tomamos conhecimento dos metais até a primeira revolução industrial, muitos anos se passaram e a tecnologia envolvida na produção estava apenas sendo anunciada. O conhecimento aprofundado de componentes químicos e a descoberta de nano componentes – partículas apenas percebidas através dos mais poderosos microscópios eletrônicos existentes, cujo tamanho corresponde a bilhonésima parte do metro – permitiu o desenvolvimento de novos compostos, e daí surgiria uma segunda era revolucionária, a dos polímeros – plástico. Mas, como tudo na vida é cíclico, voltamos ao ponto de partida, prontos para uma nova largada, com o domínio da tecnologia de produção de metais líquidos.
As estruturas metálicas conhecidas, hoje, e largamente utilizadas, são responsáveis pela produção de inúmeros compostos como os alumínios, magnésios, titânios e metais-cerâmicos. Com a nova tecnologia dos metais líquidos produziremos “vidros metálicos” – similar ao que é utilizado nas janelas do ônibus espacial. Compostos incrivelmente resistentes a altas temperaturas, com uma dureza e resistência superior, e extremamente fáceis de moldar. Curvas nunca antes imaginadas poderão ser vistas sobre estruturas até cem por cento mais fortes e, dependendo do composto, sessenta por cento mais leves. É a era do metal líquido.
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