Físico brasileiro recebe Prêmio Elsevier pelo conjunto da obra
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Parte da importância de sua contribuição é a aplicabilidade de sua pesquisa ao cotidiano. Hoje, é possível identificar melhor quando um aeroporto deve ou não ser fechado em decorrência de uma tempestade; as autoridades podem avaliar riscos com mais precisão, utilizando sua teoria. Mas a sua utilização não se limita ao campo físico. Faz sucesso também na biologia, na economia e até na lingüística, feito que garantiu a Tsallis um reconhecimento, inédito no Brasil, da Sociedade Européia de Física. "Através dela é possível detectar câncer de mama, doença de Alzheimer e patologias cardíacas. São resultados úteis para a humanidade. É a ciência aplicada ao cotidiano", avalia. Em 2004, o físico previu a existência, em sistemas não extensivos, de um conjunto de índices chamado q-triplete. Para sua alegria, a NASA encontrou estes três valores no vento solar e validou sua pesquisa, o que abre novos caminhos para o estudo destes sistemas complexos. "Fiquei feliz de ter a minha conjectura comprovada na natureza. O q-triplete é uma das provas", pontua. Este resultado faz parte da exposição das Nações Unidas para 2007 -
Ano Heliofísico Internacional, que esta sendo inaugurado em Viena.
Tsallis coleciona homenagens acumuladas ao longo de sua vida como pesquisador. O Prêmio México de Ciência e Tecnologia, o Prêmio Cidade do Rio de Janeiro de Ciência e Tecnologia e o Distinguished Scientist of the Greek Diaspora (em português, algo como Cientista Destacado da Diáspora Grega) são alguns exemplos.
Fica fácil entender o que faz do físico Constantino Tsallis um orientador muito procurado por mestrandos e doutorandos. "São brasileiros, argentinos, chilenos, peruanos, italianos, portugueses, gregos, turcos. A mecânica estatística não extensiva conta hoje com mais de 2 mil publicações feitas por 1.500 cientistas de 60 países", comenta o cientista, que já proferiu
Ano Heliofísico Internacional, que esta sendo inaugurado em Viena.
Tsallis coleciona homenagens acumuladas ao longo de sua vida como pesquisador. O Prêmio México de Ciência e Tecnologia, o Prêmio Cidade do Rio de Janeiro de Ciência e Tecnologia e o Distinguished Scientist of the Greek Diaspora (em português, algo como Cientista Destacado da Diáspora Grega) são alguns exemplos.
Fica fácil entender o que faz do físico Constantino Tsallis um orientador muito procurado por mestrandos e doutorandos. "São brasileiros, argentinos, chilenos, peruanos, italianos, portugueses, gregos, turcos. A mecânica estatística não extensiva conta hoje com mais de 2 mil publicações feitas por 1.500 cientistas de 60 países", comenta o cientista, que já proferiu
mais de 700 palestras ao redor do mundo. Nascido na Grécia em 1943, aos quatro anos Tsallis emigrou com a família para o Brasil. Depois, mudou-se para a Argentina, passou pela França, onde fez o doutorado, e retornou ao Brasil em 1975. Foi em 1984 que se naturalizou brasileiro e é hoje uma das maiores autoridades em Ciência do mundo.
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